Embaixada da Rússia no Brasil
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Acompanhe as notícias sobre as atividades da Embaixada, bem como as curiosidades sobre a Rússia.
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🔔 2 сентября по случаю Дня знаний состоялась торжественная церемония начала учебного года в школе при Посольстве России в Бразилии.

Официальная часть мероприятия началась с поднятия государственного флага под гимн Российской Федерации. Со словами приветствия и напутствия перед собравшимися выступил Посол А.К.Лабецкий. Глава дипмиссии поздравил с началом нового учебного года всех учащихся, их родителей и педагогический состав Общеобразовательной школы при Посольстве, в которой помимо российских школьников обучаются ребята и из других стран.

Учащиеся организовали праздничный концерт, тепло поздравили своих родных и близких с праздником.

👏 Посол А.К.Лабецкий также вручил диплом за профессиональное мастерство, творческий подход к обучению и воспитанию, преданность профессии учителя и обеспечение высокого качества российского образования за рубежом призёру конкурса «Учитель года заграншкол МИД России» — учителю истории и обществознания школы при Посольстве Н.Л.Уласевич.

#ДеньЗнаний
🎙 Trechos do entrevista com Dmitry Birichevsky, Diretor do Departamento de Cooperação Econômica do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia (2 de setembro de 2024)

Pergunta: A Rússia já faz comércio com vários países em moedas nacionais. Com quais outros países há planos de estabelecer isso? Talvez países da África ou da América Latina tenham demonstrado esse interesse? Em caso afirmativo, quais? É possível que surja uma moeda única do #BRICS antes de 2030?

💬 Dmitry Birichevsky: Com a crescente politização da economia global, os países da Maioria Mundial estão gradualmente se afastando do uso de moedas “tóxicas”, principalmente o dólar americano. O “voluntarismo” das sanções dos anglo-saxões, as políticas macroeconômicas irresponsáveis do Ocidente, a inflação e as falhas nas cadeias de produção e logística transfronteiriças, bem como os problemas persistentes no sistema bancário dos países desenvolvidos, minaram a confiança dos participantes internacionais na arquitetura financeira centrada no dólar. O Sul Global não está satisfeito com o fato de o dólar ter se transformado de um meio de pagamento e poupança em uma arma contra os indesejados.

Qualquer Estado cujo curso, por algum motivo, não se adeque ao “Ocidente coletivo” corre o risco de enfrentar sanções e se tornar vítima de agressão financeira e econômica em grande escala por parte de Washington e seus satélites. Nessas circunstâncias, os países em desenvolvimento estão procurando maneiras de preservar seus laços comerciais e econômicos, tentando reduzir os riscos de danos. Nossos parceiros estão chegando à conclusão de que um mundo com várias moedas é inevitável como base para uma nova ordem mundial multipolar.

A Rússia está na vanguarda da tendência de desdolarização. De acordo com o Banco Central, em maio deste ano, a participação do rublo e das moedas de países amigos nas liquidações de nossas operações de exportação ultrapassou 82% e 76% nas operações de importação. A participação de moedas “tóxicas” (principalmente o dólar e o euro), que em 2021 era de quase 85% nas exportações, agora caiu para menos de 20%. Nos pagamentos de importação, ela também é inferior a 30%.

❗️ Portanto, hoje não dependemos mais da moeda americana. As transações financeiras com nossos principais parceiros foram convertidas em moedas nacionais. Sua participação nas liquidações dentro da EAEU é de cerca de 90%, e nas liquidações bilaterais com a China, mais de 90%. O uso do rublo e da rúpia na manutenção do comércio com a Índia está crescendo. Outras moedas de países amigos e neutros estão sendo cada vez mais usadas.

A Rússia está interessada em criar mecanismos sustentáveis para acordos mútuos com todas as partes interessadas que estejam prontas para cooperar conosco em termos de igualdade e benefício mútuo. Nesse contexto, estamos trabalhando com muitos países da maioria global para fortalecer a cooperação financeira, interconectar sistemas de pagamento e criar outras infraestruturas necessárias. Não citarei áreas específicas, pois os ocidentais estão tentando intimidar nossos parceiros e ameaçar seus bancos e operadores econômicos com sanções “secundárias”. Não devemos dar a eles uma desculpa desnecessária.

🤝 Quanto à moeda única ou unidade de conta do BRICS, neste momento é difícil falar sobre as perspectivas e o possível momento de seu surgimento. Essa iniciativa está em fase de estudo por especialistas. No momento, o BRICS está discutindo ativamente questões relacionadas ao desenvolvimento de mecanismos de pagamento e liquidação independentes e resistentes a sanções. A possibilidade de lançar uma infraestrutura para transações internacionais usando moedas digitais do banco central e outros instrumentos digitais está sendo considerada. Essa plataforma poderia aproximar os mercados financeiros dos países membros do BRICS e estimular o comércio mútuo.
Embaixada da Rússia no Brasil
🔔 2 сентября по случаю Дня знаний состоялась торжественная церемония начала учебного года в школе при Посольстве России в Бразилии. Официальная часть мероприятия началась с поднятия государственного флага под гимн Российской Федерации. Со словами приветствия…
🔔 No dia 2 de setembro, por ocasião do Dia do Conhecimento, foi realizada uma cerimônia solene de início do ano letivo na escola da Embaixada da Rússia no Brasil.

A parte oficial do evento começou com o hasteamento da bandeira nacional ao som do hino da Federação da Rússia.

O Embaixador Alexey Labetsky dirigiu-se ao público com palavras de saudação. O Chefe da Missão Diplomática parabenizou todos os alunos, seus pais e a equipe de professores da Escola da Embaixada, que é frequentada por crianças de outros países, além de alunos russos.

Os alunos organizaram um concerto e felicitaram calorosamente seus parentes e amigos pelo feriado.

👏 O Embaixador Alexey Labetsky também entregou um diploma por excelência profissional, abordagem criativa ao ensino e à educação, dedicação à profissão de professor e garantia da alta qualidade da educação russa no exterior a Nadezhda Ulasevich, professora de história e estudos sociais da Escola da Embaixada, vencedora do concurso "Professor do Ano das Escolas Estrangeiras do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia".
🎙 Trechos do entrevista do Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin ao jornal mongol Onoodor (2 de setembro de 2024)

💬 O principal motivo da atual tragédia na Ucrânia é a política antirrussa direcionada do Ocidente coletivo liderado pelos Estados Unidos da América. Durante décadas, eles têm buscado o controle total sobre a Ucrânia. Eles financiaram organizações nacionalistas e antirrussas no país e plantavam sistematicamente o conceito de que a Rússia é supostamente o eterno inimigo da Ucrânia e a principal ameaça à sua existência.

❗️ Na verdade, a Ucrânia se tornou uma moeda de troca para a realização das ambições geopolíticas do Ocidente.

Em 2014, os americanos e seus satélites organizaram um golpe de Estado armado na Ucrânia. Seus ideólogos e principais participantes eram grupos neonazistas radicais, que posteriormente começaram a determinar todo o curso da política estatal de Kiev. Durante muitos anos, milhões de civis em Donbas foram submetidos a genocídio, bombardeio e bloqueio pelo regime de Kiev. Na Ucrânia, o ódio a tudo que é russo tornou-se a ideologia oficial. Cada vez mais restrições foram impostas ao idioma russo, a ortodoxia canônica foi perseguida e agora até mesmo banida diretamente.

☝️ Hoje estamos testemunhando o resultado natural da estratégia destrutiva do Ocidente em relação à Ucrânia.

Além disso, as elites ocidentais continuam a fornecer ao regime atual apoio político, financeiro e militar em larga escala, considerando-o uma ferramenta na luta contra a Rússia. Vemos tudo isso e continuaremos a cumprir consistentemente todas as tarefas estabelecidas na operação militar especial para garantir a segurança da Rússia e de nossos cidadãos.

***

ℹ️ Hoje a convite do Presidente da Mongólia, Ukhnaagiin Khürelsükh, o Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin chegou à Mongólia em uma visita oficial para participar das comemorações do 85º Aniversário da vitória conjunta das forças armadas soviéticas e mongóis sobre os militaristas japoneses no rio Khalkhin-Gol.
🗓 Nos dias 28 a 29 de agosto, foi realizado em Moscou a 9ª Reunião sobre o Planejamento da Política Externa dos Países do BRICS, como parte do programa da presidência russa do BRICS em 2024.

🤝 Os chefes das delegações realizaram uma troca completa de opiniões sobre a situação internacional e as principais tendências globais. Os participantes do diálogo também discutiram a proposta da Rússia para uma ordem mundial mais justa e democrática.

#BRICS2024
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🌟 3 de setembro de 1945 é o Dia da Vitória sobre o Japão militarista e o fim da Segunda Guerra Mundial.

Nas reuniões dos “Três Grandes” em Teerã, em novembro de 1943, e depois em Yalta, em fevereiro de 1945, Josef Stalin prometeu aos líderes dos EUA e da Grã-Bretanha, Franklin Roosevelt e Winston Churchill, ajudar na luta contra o Japão.

Em 5 de abril de 1945, o Comissário do Povo para Relações Exteriores da URSS, Viatcheslav Molotov, recebeu o embaixador japonês e fez uma declaração a ele sobre a denúncia do pacto de neutralidade. Em 9 de agosto de 1945, exatamente três meses após o fim da Grande Guerra Patriótica, as três frentes do Exército Vermelho passaram para a ofensiva.

A derrota do Japão foi rápida. Em 11 dias, o destino do principal aliado da Alemanha foi selado. Em 20 de agosto, os japoneses começaram a se render.

Em 2 de setembro de 1945, o Japão assinou um ato de rendição incondicional. A União Soviética liberou e recebeu de volta as antigas ilhas russas de Sakhalin do Sul e Kuril.

📹 The Russian Military Historical Society

#Vitória79
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🗓 Em 3 de setembro, o chefe do Serviço Federal de Alfândega da Rússia Valery Pikalyov, presidiu a reunião dos chefes das Agências Alfandegárias do BRICS, que resumiu os resultados da cooperação alfandegária na plataforma do #BRICS no âmbito da presidência russa em 2024.

Os chefes trocaram opiniões sobre os aspetos prioritários da cooperação no BRICS, incluindo o desenvolvimento da cooperação na aplicação da lei, atividades conjuntas de desenvolvimento institucional e o desenvolvimento de recursos humanos.

Um dos principais tópicos de discussão foi o reconhecimento das instituições do Operador Econômico Autorizado (OEA) no BRICS. Os participantes concordaram em manter um alto nível de interação no caminho para a preparação da minuta do Acordo Modelo do BRICS sobre Reconhecimento Mútuo de Instituições do OEA, o que permitirá que os países do BRICS consolidem acordos sem problemas.

Além disso, os Chefes de Alfândega do BRICS concordaram em:

fortalecer a cooperação entre os serviços alfandegários dos países do BRICS;
envidar todos os esforços para assinar o Acordo do BRICS sobre Cooperação e Assistência Administrativa Mútua em Assuntos Aduaneiros o mais rápido possível;
modernizar a cooperação alfandegária no âmbito do BRICS em um formato mais orientado para a prática;
desenvolver a cooperação na aplicação da lei.

Ao final da reunião, os Chefes das Agências Alfandegárias adotaram o Documento Final, cujas disposições consolidam os resultados do trabalho já realizado e delineiam o vetor de esforços futuros no caminho para o desenvolvimento e a melhoria da eficiência dos serviços aduaneiros da associação.

#BRICS2024
🎙 Comentário da porta-voz do MNE da Rússia Maria Zakharova em relação à participação da Grã-Bretanha na preparação e execução de atos terroristas no território russo em cooperação com o regime de Kiev

💬 Estão surgindo novos fatos que atestam o profundo envolvimento de Londres na preparação e realização de atos terroristas pelo regime de Kiev no território russo.

Assim, durante o estudo dos componentes eletrônicos dos veículos aéreos não tripulados (drones) usados pelo lado ucraniano no início de agosto para atacar uma instalação de armazenamento de combustível no distrito de Kamensky, na região de Rostov, foi estabelecido que a pré-configuração dos controladores de voo dos veículos aéreos não tripulados foi realizada na Grã-Bretanha, na área de Salisbury, perto da sede da Callen-Lenz GB, e na área de Newport, no País de Gales, no hangar da empresa britânica Safran Seats GB. Ambas as empresas são especializadas em desenvolvimentos para os setores de aviação e aeroespacial.

Os drones foram montados no distrito de Vyshgorod, na região de Kiev, e lançados de posições próximas à cidade de Slavyansk, na parte da República Popular de Donetsk controlada pela forças armadas ucranianas.

☝️ Consideramos esses fatos como uma confirmação do apoio de Londres aos métodos terroristas de combate usados pelo regime de Kiev. O fato de a Grã-Bretanha estar realmente patrocinando e participando da preparação de ataques contra a infraestrutura civil e civis em nosso país coloca todo o peso da responsabilidade pelo derramamento de sangue em curso sobre Londres, juntamente com seus fantoches em Kiev.

Essa atividade destrutiva dos britânicos e seu desejo irreprimível de aumentar o conflito são totalmente levados em consideração no trabalho das agências russas competentes. As conclusões apropriadas estão sendo tiradas e o algoritmo ideal para nossa resposta está sendo selecionado. Por motivos óbvios, não seria correto divulgar os detalhes desse trabalho.

Gostaríamos apenas de lembrar que, em uma declaração emitida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia em 6 de maio, foi explicitamente advertido que quaisquer instalações e equipamentos militares britânicos no território da Ucrânia e além poderiam ser uma resposta aos ataques do regime de Zelensky usando armas britânicas no território de nosso país.

❗️Pedimos a Londres, que busca sacrificar o povo ucraniano e o Estado ucraniano para promover seus próprios interesses geopolíticos, que retire imediatamente seu apoio ao regime desumano de Kiev e a quaisquer ações que levem a uma escalada ainda maior.
🎙 Trechos do discurso do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Sergey Lavrov, na reunião com alunos e professores do Instituto Estatal dos Negócios Estrangeiros de Moscou (MGIMO; 2 de setembro de 2024)

💬 As associações de integração regional, incluindo a a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), União Econômica Eurasiática (#UEE), a ASEAN, a Comunidade dos Estados Independentes (#CEI), a Liga Árabe, a União Africana e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (#CELAC), desempenham um papel importante no atual etapa de desenvolvimento dessa multipolaridade. Fortalecendo e aumentando sua autoridade, o #BRICS está atuando cada vez mais como um coordenador informal desses processos de integração regional em nível global.

A globalização, que o Ocidente promoveu ativamente por muitos anos, foi adotada como a forma de fazer negócios entre os países nos campos da economia, tecnologia e finanças. Esse modelo de globalização está desmoronando. Os princípios nos quais ele se baseava, de acordo com as crenças de nossos colegas ocidentais - concorrência justa, inviolabilidade da propriedade, presunção de inocência, forças de mercado - foram todos descartados pelo Ocidente em um instante para punir a Federação da Rússia nesse caso.

O Ocidente vem usando um instrumento semelhante de sanções há muitas décadas contra o Irã, a Venezuela e a Coreia do Norte. Assegurando ao resto do mundo que a globalização é um bem comum, declarando (lembro-me bem de como as figuras americanas costumavam dizer) que “o dólar não é propriedade dos Estados Unidos, mas um mecanismo bem-sucedido para o funcionamento de toda a economia mundial”. Agora vemos como isso está sendo operado e como o dólar foi transformado em uma arma elementar. É por isso que a globalização está agora se regionalizando, mas a tendência de que a própria interdependência que o Ocidente tentou distorcer volte ao normal permanece e se manifestará principalmente entre essas associações regionais.

O BRICS, que já cresceu para 10 membros (e há mais de 30 países na “fila de espera”), desempenha um papel objetivo de coordenador informal. E essa será uma das direções da formação de um novo sistema multipolar.

<...>

🤝 Promoveremos os processos de integração na UEE, na CEI, na OCX, na ASEAN e, é claro, fortaleceremos a parceria estratégica com a China 🇨🇳, a Índia 🇮🇳, o Brasil 🇧🇷 e todos os outros países com os mesmos interesses, trabalhando no contexto da formação da arquitetura eurasiana. São muitos, é impossível listar todos eles.

É por isso que temos uma imagem clara e compreensível do futuro — a multipolaridade, baseada em outro princípio fundamental da Carta da ONU — a igualdade soberana dos Estados.

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🎙 Trechos do discurso do Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin na sessão plenária do 9º Fórum Econômico Oriental (5 de setembro de 2024)

💬 Agora a situação <...> na economia global está mudando. Já hoje, os países do Sul Global representam mais de 50% do PIB mundial global, e os países do BRICS de um terço da economia global. Naturalmente, — quero enfatizar isso — naturalmente as prioridades no uso de certas moedas também estão mudando.

Nós, por exemplo, com nossos parceiros do BRICS, usamos moedas nacionais — cerca de 65% já. Esse é um processo natural. No entanto, as autoridades financeiras e políticas dos Estados Unidos estão pressionando esse processo com suas ações não apenas desleixadas, mas também pouco profissionais e estúpidas. Acho que eles já perceberam que cometeram um erro, mas simplesmente não conseguem sair desse marasmo.

Quanto às nossas relações com o BRICS, elas estão se desenvolvendo — desenvolvendo-se com muito sucesso. A Rússia 🇷🇺, a China 🇨🇳 e a Índia 🇮🇳 são o que chamamos de fundadores dessa organização: em 2005, iniciamos esse processo com a formação do RIC — Rússia, Índia e China, depois o Brasil 🇧🇷 se juntou, depois a África do Sul 🇿🇦, e agora expandimos o círculo de participantes.

E esse é um processo muito bom: mais de 30 países do mundo hoje demonstraram sua disposição de cooperar, e alguns deles até mesmo de se juntar ao BRICS. Os novos membros do BRICS são autossuficientes, com economias em rápido desenvolvimento, com suas culturas distintas e Estados muito interessantes. Eles certamente darão uma contribuição positiva para o desenvolvimento da organização.
🌐 Em 3 de setembro, em Joanesburgo, no âmbito da presidência do #BRICS da Federação da Rússia em 2024, foi realizada uma reunião regular do Grupo de Trabalho do BRICS sobre o Estudo de Questões de Concorrência nos Mercados de Alimentos.

O Grupo de Trabalho do BRICS sobre o Estudo de Questões de Concorrência nos Mercados de Alimentos é co-presidido pelo Serviço Federal Antimonopólio da Rússia e pela Comissão de Concorrência da África do Sul.

🌾 A reunião do Grupo de Trabalho do BRICS sobre o Estudo de Questões de Concorrência nos Mercados de Alimentos proporcionou aos participantes a oportunidade de discutir as questões mais urgentes de segurança alimentar e política de concorrência nessa área; fatores que têm um impacto negativo sobre o estado da concorrência no mercado agrícola dos países do BRICS e países parceiros, bem como o papel da cooperação internacional na abordagem das questões de desenvolvimento da concorrência no setor agrícola.

A reunião do Grupo de Trabalho marcou o lançamento de um estudo em larga escala sobre os mercados de alimentos nos países do BRICS, envolvendo as autoridades de concorrência do BRICS e organizações internacionais, com o apoio do Centro Internacional do BRICS para Direito e Política de Concorrência.

🤝 O evento contou com a presença de representantes das autoridades de concorrência do BRICS, da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.

#BRICS2024
🎙 Trechos do discurso do Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin na sessão plenária do 9º Fórum Econômico Oriental (5 de setembro de 2024)

Pergunta: O Senhor já disse que Kiev poderia entrar em negociações com a Rússia após o fracasso de sua provocação na região de Kursk. E antes disso, ao que parece, ainda havia perspectivas de uma solução pacífica para a situação?

💬 Vladimir Putin: Já falamos sobre isso muitas vezes — chegamos a quase todos os parâmetros de um possível acordo de paz com representantes do governo em Kiev e concordamos com tudo. Além disso, o chefe da delegação de negociação — que ainda lidera a facção do partido governista na Rada, no parlamento — assinou esses acordos.

Então Boris Johnson veio — como vocês sabem, as autoridades britânicas não negam, elas confirmam — veio e instruiu os ucranianos a lutarem até o último ucraniano, que é o que está acontecendo hoje, a fim de alcançar a derrota estratégica da Rússia. Isso não está funcionando. <...>

Estamos dispostos a negociar com eles? Nunca nos recusámos a fazer isso. Mas não com base em algumas exigências efêmeras, mas com base nos documentos que foram acordados e realmente rubricados em Istambul.

Pergunta: Há um entendimento sobre qual país poderá ser o mediador desta vez, se as negociações forem realizadas posteriormente?

💬 Vladimir Putin: Respeitamos nossos amigos e parceiros que, acredito, estão genuinamente interessados em resolver todas as questões relacionadas a esse conflito. Esses são, antes de tudo, a República Popular da China 🇨🇳, o Brasil 🇧🇷 e a Índia 🇮🇳.

Estou constantemente em contato com nossos colegas sobre essa questão. Não tenho dúvidas de que os líderes desses países — temos relações de confiança com eles — estão sinceramente interessados em ajudar a resolver todos os detalhes desse processo complexo, que, é claro, gostaria de lembrá-los, começou com o golpe de Estado na Ucrânia em 2014. Afinal de contas, foi lá que tudo começou!

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🇷🇺🇺🇳 Missão Permanente da Federação da Rússia à ONU:

🎙 Declaração do Representante Permanente em exercício Dmitry Polyanskiy na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação no Oriente Médio, incluindo a questão Palestina (4 de setembro de 2024)

💬 Este não é o momento de discutir por que o conflito palestino-israelense chegou a um ponto em que israelenses inocentes estão morrendo nos subterrâneos de Gaza e mulheres e crianças palestinas estão morrendo na superfície. Cada um de nós já fez suas próprias avaliações muitas vezes. Agora é hora de agir.

Embora o Conselho tenha mais ou menos desenvolvido um entendimento sobre o que precisa ser feito e a resolução 2735, adotada em 10 de junho de 2024, apesar de todas as suas deficiências, reflita esse entendimento, a liderança israelense está buscando obstinadamente uma solução militar para o problema, tentando ignorar as decisões do Conselho de Segurança. Como resultado, pelo menos algumas dezenas de reféns israelenses foram mortos em Gaza enquanto tentavam libertá-los e simplesmente não esperaram pelo cessar-fogo.

<...>

Hoje, lamentamos não apenas os mortos israelenses, mas também todos aqueles que morreram em Gaza, sejam israelenses, palestinos ou cidadãos de outros países. Cada dia de inação por parte do Conselho de Segurança da ONU, que não pode forçar um cessar-fogo entre as partes, tem um preço terrível e sangrento, que os civis pagam com suas vidas.

❗️ Independentemente de como nos sentimos em relação aos eventos de 7 de outubro, não podemos fechar os olhos para o fato de que, durante os 11 meses de escalada na Faixa de Gaza, mais de 40.000 palestinos foram vítimas da “punição coletiva” de Israel. E esse número continua a crescer a cada dia. <...>

Está claro para todos nós que, a cada novo dia da operação israelense na Faixa de Gaza, os prisioneiros têm cada vez menos chance de sobreviver. O Conselho de Segurança está unido no reconhecimento de que a libertação dos israelenses e estrangeiros restantes por meios militares é impossível e que não há alternativa às negociações. Isso é claramente reconhecido pela sociedade israelense.

Infelizmente, no entanto, a liderança israelense ainda vê as negociações como uma mera cortina de fumaça para desviar a atenção da comunidade internacional de uma solução vigorosa para a questão palestina.

<...>

Nessas circunstâncias, todos os esforços humanitários do Conselho estão naturalmente “escorregando”. Como os próprios trabalhadores humanitários têm enfatizado repetidamente, eles simplesmente não funcionam na ausência de um cessar-fogo. Nesse contexto, o exército israelense está limpando sistematicamente não apenas Gaza, mas também a Cisjordânia. Os ataques do exército israelense nas cidades de Jenin, Tubas e Tulkarm falam de uma coisa: não há mais segurança para os palestinos em lugar nenhum, nem em Gaza nem na Cisjordânia, onde quase 700 pessoas foram mortas desde o início da escalada.

<...>

O Conselho não pode se dar ao luxo de continuar a ficar de braços cruzados diante do que está acontecendo em Gaza e na WBCI. Já demos aos negociadores que tentam chegar a um acordo entre Israel e o Hamas sobre os parâmetros aprovados pela resolução 2735 do Conselho de Segurança três meses para persuadir os dois lados a aceitá-lo. Esse tempo é mais do que suficiente. Esse tempo é mais do que suficiente. <...>

☝️ O mundo está esperando. O tempo dos jogos diplomáticos acabou.

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