Embaixada da Rússia no Brasil
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🗓 Nos dias 27-28 de agosto, Moscou sediou o VI Fórum Municipal Internacional dos países do #BRICS.

Durante o Fórum, os especialistas discutiram o desenvolvimento das relações comerciais e de investimento, trocaram experiências na aplicação de tecnologias digitais, inteligência artificial e tecnologias verdes para criar um ambiente de vida confortável. Foram realizadas discussões sobre ecologia, mudanças climáticas, educação, saúde, cultura e turismo para tornar as cidades, os territórios e as regiões mais atraentes.

🌐 Delegações de 126 países, incluindo o Brasil 🇧🇷, participaram do Fórum. O evento também reuniu representantes de 89 regiões da Rússia.

Durante o Fórum, Dmitry Birichevsky, Diretor do Departamento de Cooperação Econômica do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, falou na sessão “A Grande Parceria Eurasiana e o BRICS: Interação Estratégica e Perspectivas de Cooperação”.

Pontos principais:

• Há duas tendências principais no mundo: a erosão das instituições ocidentais de governança global e dos laços econômicos e, ao mesmo tempo, o fortalecimento de novos polos de crescimento e associações de integração;

• A Parceria da Grande Eurásia é uma associação que engloba o potencial dos mercados nacionais, zonas de livre comércio, formatos multilaterais e projetos de infraestrutura transfronteiriços. <...> A experiência do BRICS é muito procurada em termos de desenvolvimento e coordenação de abordagens comuns para facilitar a transição energética, a segurança alimentar e a construção de uma arquitetura financeira autônoma que leve em conta os interesses e as necessidades da maioria global.

• Por meio do BRICS, nós [os países membros da associação] estamos concordando com abordagens comuns para promover uma arquitetura financeira para uma transição energética suave que seja independente do Ocidente. O mundo está se movendo em direção a uma economia verde, e precisamos ter certeza de que isso não é um golpe <...> ou um lobby do Ocidente que impõe fontes de energia exclusivamente renováveis.

🇧🇷 O Brasil também participou ativamente do Fórum:

👉 Gilvan Müller de Oliveira, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina; Chefe da Cátedra UNESCO, falou na sessão “Preservando e Apoiando o Multilinguismo Indígena. Melhores práticas da Federação Russa e dos países do BRICS”;
👉 João Paulo de Oliveira, Diretor do Departamento de Cooperação Internacional Bilateral da Prefeitura de São Paulo, falou na sessão “Criação de plataformas inovadoras para o diálogo contínuo entre as cidades e regiões parceiras do BRICS”;
👉 Henrique Dominguez falou na sessão “Desenvolvimento do Empreendedorismo Jovem nas Cidades do BRICS”.

#BRICS2024
🇷🇺🇺🇳 Posição da Rússia na 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU

⚡️ Restaurar o papel central e de coordenação da ONU nos assuntos globais, que foi comprometido como resultado das políticas de Washington e de seus satélites com o objetivo de fazer com que as Nações Unidas se adequem à sua agenda, é a prioridade principal da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Essa tarefa está consagrada no Conceito de Política Externa da Federação da Rússia.

As atividades das Nações Unidas devem ter como objetivo principal a formação de uma ordem mundial multipolar mais justa, democrática e sustentável, com base nos princípios da Carta das Nações Unidas em sua totalidade e inter-relação, em primeiro lugar o princípio da igualdade soberana dos Estados.

As tentativas dos ocidentais de promover seu famigerado conceito de “ordem internacional baseada em regras”, que envolve a revisão da arquitetura jurídica internacional de décadas, o descrédito ou a interpretação arbitrária dos propósitos e princípios da Carta da ONU e a criação de formatos alternativos de tomada de decisões restritas que contornam a ONU, devem ser fortemente combatidas.

Devemos combater resolutamente as práticas neocoloniais viciadas empregadas pelo Ocidente coletivo para desacelerar o processo histórico objetivo do surgimento de uma ordem mundial genuinamente multipolar, manter seu domínio enfraquecido e continuar a atacar os países da maioria mundial.

👉 Isso inclui sanções unilaterais ilegais, acordos comerciais injustos, restrição de acesso a novas tecnologias, pilhagem dos recursos de estados soberanos e até mesmo intervenções militares diretas. Essas ações prejudicam as comunidades mais vulneráveis dos países afetados e atrasam a perspectiva de implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

***

O objetivo da reforma do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) é colocar esse órgão em sintonia com as realidades geopolíticas modernas, aumentando a representação dos Estados do Sul e do Leste Global em seus membros. Ao mesmo tempo, as transformações não devem afetar a eficiência e a capacidade de resposta do CSNU, o que implica manter seu tamanho relativamente compacto (“pouco mais de vinte membros” — low twenties).

<...>

🤝 Apoiamos o desenvolvimento e o fortalecimento da cooperação entre a ONU e as associações regionais e sub-regionais em conformidade com o Capítulo VIII da Carta da ONU. A ONU deve aumentar a colaboração construtiva com a Organização do Tratado de Segurança Coletiva (#OTSC), a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), Comunidade dos Estados Independentes (#CEI), o #BRICS e União Econômica Eurasiática (#UEE), que têm um melhor entendimento das especificidades de suas respectivas áreas de responsabilidade e podem, portanto, criar sinergias com os esforços da ONU para responder aos atuais desafios e ameaças regionais.

📖 Leia mais em inglês
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🌏 Em agosto, como parte da celebração do primeiro Dia dos Geógrafos do BRICS, foi lançada a expedição científica “Conservação nas Áreas Protegidas da Sibéria”. Seus participantes eram cientistas, geógrafos e coordenadores de programas científicos dos países do BRICS.

Um dos participantes da expedição foi o geógrafo brasileiro Diego Moreira Carvalho, da Universidade de Brasília (UNB)🇧🇷.

Os participantes da expedição visitaram o Museu-Reserva Shushenskoye na região de Krasnoyarsk, incluindo o Museu Casa do Leopardo-das-neves e o Arboreto Berendei, além de explorar a seção Oglakhty da Reserva Natural Khakass.

Durante uma semana de trabalho, os participantes da expedição estudaram as melhores práticas de gerenciamento em reservas de biosfera e áreas especialmente protegidas. Os resultados do trabalho conjunto formarão a base para o planejamento de um maior desenvolvimento ecológico e recreativo na Sibéria e na região.

☝️ Os resultados do Dia dos Geógrafos do #BRICS e da expedição serão apresentados na reunião dos Ministros de Ciência, Inovação e Tecnologia do BRICS, no dia 27 de setembro, em Moscou.
#HistóriaDaRússia

🏛 Você sabia que hoje uma das cidades mais antigas da Rússia — Veliky Novgorod — comemora 1165 anos de sua fundação?

A data oficial de fundação da cidade e primeira capital da Rus é considerado o ano de 859. Foi aqui, às margens do rio Volkhov, que o Estado Russo começou com o reinado do príncipe Rurik.

Atualmente, Veliky Novgorod consegue preservar suas tradições seculares e o verdadeiro espírito russo. Antigos templos, mosteiros e edifícios de defesa tornaram-se parte integrante da metrópole moderna. A cidade guarda muitos segredos e mistérios.

☝️ Os principais pontos turísticos da cidade são o Kremlin de Novgorod e a Catedral de Santa Sofia, um dos templos mais antigos da Rússia. Um total de 37 locais da UNESCO estão localizados em Veliky Novgorod e seus subúrbios.
⚡️ Declaração do MNE da Rússia em relação ao ataque terrorista dos nazistas ucranianos em Belgorod

A junta neonazista de Zelensky não para com seu terror contra a população civil da Rússia. Na noite de 30 de agosto, seus militantes cometeram outro crime ao bombardear Belgorod e o distrito de Belgorod com munições de fragmentação de MLRS Vampire de fabricação Tcheca.

🕯 Cinco civis foram mortos nesse ataque bárbaro. Quarenta e seis pessoas sofreram vários ferimentos. Entre elas estão sete menores de idade. Uma criança está em estado grave e foi submetida a uma cirurgia. Dois adultos estão sendo preparados para serem transportados para Moscou. Casas e outros objetos civis foram danificados.

Lamentamos sinceramente as vítimas e desejamos uma rápida recuperação a todos os feridos.

O Comitê de Investigação da Rússia abriu um processo criminal nos termos do artigo 205 do Código Penal da Federação da Rússia (terrorismo) sobre o ataque das forças armadas ucranianas a Belgorod e à região de Belgorod. As circunstâncias do que aconteceu estão sendo estabelecidas.

❗️ Todos os organizadores e autores desse e de outros crimes cometidos pela junta de Kiev serão inevitavelmente punidos de acordo com a lei.

Não há dúvida de que esse foi um ato terrorista de intimidação pré-planejado e cuidadosamente preparado. A camarilha de Kiev assinou mais uma vez sua identidade nazista: como nos anos da invasão fascista de oito décadas atrás, os descendentes atuais do nazismo e do banderaísmo continuam a matar pessoas inocentes.

Assim como naquela época, o Ocidente supostamente civilizado e esclarecido, que de fato apoia os nazistas, faz vista grossa para suas atrocidades sangrentas e fornece armas letais aos assassinos cínicos que eles alimentaram. A desgraça, os incêndios e a destruição foram trazidos para a terra de Belgorod por mísseis fabricados pela OTAN com o nome característico de “Vampiro”. Os nazistas da Ucrânia e seus senhores ocidentais - esses sanguessugas do século XXI - deveriam se lembrar das lições da história e considerar seriamente como os fascistas europeus e seus capangas de Bandera terminaram vergonhosamente sua jornada em maio de 1945.

☝️ Mais uma vez, conclamamos todos os governos responsáveis e as estruturas internacionais relevantes a condenarem veementemente esse brutal ataque terrorista e a se distanciarem publicamente do regime de Kiev e de seus manipuladores ocidentais, que estão cometendo tais crimes. O silêncio em resposta à barbárie desenfreada dos ucronazistas e de seus marionetistas e cúmplices das “democracias civilizadas” será semelhante à cumplicidade em seus atos sangrentos.

O bombardeio brutal e sem sentido de áreas povoadas nas regiões de Donbass, Belgorod, Kursk, Kherson e Zaporozhye, na Crimeia e em outras regiões russas, a matança impiedosa de civis testemunham a agonia do regime criminoso de Zelensky, que está atolado em terrorismo, ilegalidade, corrupção e cinismo, buscando matar o maior número possível de russos em sua raiva impotente.

Mas não importa o quanto eles tentem, todos os seus esforços estão fadados ao fracasso.

Os habitantes das regiões russas estão demonstrando coragem e resiliência ao permanecerem calmos, e as Forças Armadas da Federação Rússia estão prontas para responder o mais rápido possível a qualquer crime cometido por militantes ucranianos.

A Operação Militar Especial continuará até que todos os objetivos estabelecidos sejam alcançados, incluindo a desnazificação e a desmilitarização da Ucrânia.
🗓 Nos dias 29 a 30 de agosto, foi realizado em Moscou o Fórum da Agenda Climática do BRICS no Ambiente Atual, resultando na adoção do Quadro do #BRICS para o Clima e o Desenvolvimento Sustentável.

O documento inclui todos os principais aspetos da ação climática — transição justa, mitigação, adaptação, mercados de carbono, finanças, ciência e engajamento empresarial.

☝️ O segundo documento importante desenvolvido dentro do Grupo de Contato do BRICS sobre Mudança Climática e Desenvolvimento Sustentável, que foi estabelecido por iniciativa da Rússia durante o ano em que presidiu o BRICS, é o Memorando de Entendimento sobre a Parceria do BRICS sobre Mercados de Carbono.

O lançamento da Parceria permitirá que os países do BRICS aprendam com a experiência uns dos outros na criação de mercados de carbono e implementem projetos climáticos conjuntos, incluindo a emissão de unidades de carbono.

De acordo com Maxim Reshetnikov, Ministro do Desenvolvimento Econômico da Federação da Rússia, as ações dos países do BRICS no campo da mudança climática devem ser baseadas em dados científicos, análises e conhecimentos especializados dos países do BRICS.

Os participantes do fórum concordaram em iniciar negociações este ano sobre o lançamento de uma Plataforma de Pesquisa Climática especial do BRICS, que possibilitará a preparação de estudos e relatórios do BRICS sobre mudanças climáticas e a organização de eventos científicos.

🇧🇷🤝 Representantes do Brasil participaram ativamente dos trabalhos do Fórum.

#BRICS2024
🎙 Trechos do briefing da porta-voz do MNE da Rússia Maria Zakharova (28 de agosto de 2024)

🗓 O dia 1 de setembro marca o 85º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial, que levou a civilização europeia e global à beira da aniquilação.

Nunca antes a humanidade vivenciou uma tragédia de tais proporções. Sessenta e um países, com mais de 80% da população mundial, foram arrastados para essa provação sangrenta. As hostilidades se espalharam por 40 países e, de acordo com várias estimativas, o número de vítimas variou de 50 a 80 milhões de pessoas, incluindo militares e civis.

As interpretações modernas das origens dessa tragédia global são baseadas em quantidades excessivas de falsidade flagrante, oportunismo e interesses egoístas, à medida que o Ocidente busca se absolver de sua responsabilidade pelo passado. A União Soviética sabia, desde o Acordo de Munique de 30 de setembro de 1938, como e às custas de quem os países ocidentais estavam planejando lidar com as questões de segurança. Ela também sabia que, se tivesse uma oportunidade, eles poderiam formar uma frente antissoviética.

Ainda há muito a ser descoberto sobre o papel que o Ocidente desempenhou no incitamento ao nazismo. Por exemplo, os documentos relacionados às conversas secretas entre a Inglaterra e a Alemanha antes da guerra, no verão de 1939, ainda não foram desclassificados, algo que já deveria ter sido feito há muito tempo.

Oitenta anos depois, a situação se repetiu no exemplo do regime neonazista em Kiev, que o Ocidente escolheu como ferramenta para sua política russofóbica, para infligir uma “derrota estratégica” ao nosso país.

O Ocidente, ao insistir hoje na continuação das hostilidades por parte de Kiev, confirma seu envolvimento no conflito e seu interesse em sua continuação, em “matar o maior número possível de russos”, como declarou G. Bush Jr. A situação lembra a assistência fornecida à Alemanha nazista antes de invadir a União Soviética. Até os primeiros tiros que deram início à Segunda Guerra Mundial, Londres e Washington esperavam usar Hitler para enfraquecer ou destruir seu principal concorrente geopolítico, a União Soviética. A Guerra Falsa ou Sitzkrieg que esses países travaram contra a Alemanha nazista até a ocupação da França em maio de 1940 não deixa dúvidas entre as pessoas sensatas sobre as verdadeiras intenções do Ocidente coletivo daquela época.

Até mesmo os líderes nazistas foram diretos em suas lembranças, e um dos chefes da inteligência alemã, Walter Schellenberg, declarou abertamente que muitos na liderança do Reich queriam se aliar ao Ocidente e atacar a União Soviética. Esses planos foram frustrados pelas valentes vitórias do Exército Vermelho.

Nesse contexto, as afirmações de uma suposta “equivalência” entre o nazismo e o comunismo são inaceitáveis e blasfemas, assim como as tentativas de atribuir a mesma culpa pelo início da guerra à Alemanha e à União Soviética, de minimizar a contribuição decisiva da União Soviética nos campos de batalha da Grande Guerra Patriótica, que esmagou a máquina de guerra de Hitler, e de diminuir o heroísmo de nossos soldados libertadores.

Derrotar as forças reacionárias mais agressivas foi o resultado mais importante da Grande Vitória de 9 de maio de 1945. Nosso país salvou da destruição física muitas nações “não arianas” que os nazistas planejavam matar em campos de concentração ou transformar em escravos.

☝️ A vitória sobre a Alemanha nazista e o Japão militarista contribuiu para o surgimento de movimentos de libertação nacional, o colapso do sistema colonial e o estabelecimento de uma nova e justa ordem mundial sob a égide das Nações Unidas.

Hoje, mais de 80 anos depois, nosso país está mais uma vez lutando pelo desenvolvimento global livre e independente. Estamos lutando pelo direito dos povos de decidir sobre seu próprio futuro e seu caminho de desenvolvimento.

Como demonstrou a Segunda Guerra Mundial, as pretensões de alguém de dominar o mundo no passado foram esmagadas mais de uma vez pela coragem e firmeza de nosso povo.