Voz da Nova Resistência
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Mídia independente e soberana sobre geopolítica multipolarista e guerra híbrida.

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O que é a verdade? Para a multidão, aquilo que ela continuamente lê e ouve. Uma pequena gota desesperada pode se alojar em algum lugar e coletar fundamentos sobre os quais determinar ‘a verdade’ – mas o que ela obtém é apenas a sua verdade. A outra, a verdade pública do momento, que é a única que importa no que concerne os efeitos e eventos no mundo dos fatos, é hoje produto da Imprensa. O que a Imprensa quer, é verdade. Os seus comandantes conjuram, transformam, substituem verdades. Três semanas de trabalho jornalístico e a ‘verdade’ é aceita por todos”.

– Oswald Spengler
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Bom dia!!

🇱🇧/🇮🇱 Foguetes do Hezbollah atingindo alvos no Acre, território ocupado por sionistas.
"A técnica da infâmia consiste em inventar duas mentiras e conseguir que o povo discuta calorosamente sobre qual delas é a verdade"

- Ezra Pound
O aumento da SELIC na última reunião do Copom foi motivado, em grande medida, pelo aumento da inflação, que pode terminar o ano fora do teto da meta. Mas o que é a inflação? Qual ou quais são as suas causas? É algo determinístico? Como a medimos? Podemos saber com exatidão e controlá-la de forma derradeira? Saiba mais nesse episódio do Raio-X Econômico.

https://youtu.be/T3_ljnIQXQs?si=v2TBfR37oY42CeYq
Quando começaram a sair as notícias negativas sobre o Brasil nos BRICS alguém comentou pra mim: "Calma, o Brasil está na China negociando a entrada na Nova Rota da Seda".

Com meus botões, pensei: "Sou cético, mas vai saber..." A resposta está aí.

A justificativa é bem fajuta. A matéria diz que "o Brasil" está preocupado com a possibilidade da China decidir unilateralmente onde investir, mas em nenhum dos projetos do BRI isso tem acontecido. As decisões são consensuais entre as partes.

O motivo real aparece mais embaixo, com o Itamaray se posicionando contra por considerar que a adesão representaria "escolher entre os EUA e a China".
Além do narconeopentecostalismo sionista já dirigir a facção que mais se expande hoje no Rio de Janeiro, é também a principal ideologia de facção prisional no RJ.

O futuro do Brasil é sombrio.
O que estão ensinando nas instituições de RI do Brasil?
Às 19h, no canal da NR, estaremos com o Albert Caballé para uma conversa sobre a polêmica envolvendo a compra de caças Gripen pelo Brasil.

https://www.youtube.com/watch?v=uMr4XZP6H1U
A Nova Resistência criou um novo perfil no instagram voltado exclusivamente à prática de artes marciais, levantamento de peso e similares.

Nos acompanhe em: https://www.instagram.com/academia_nr/
Forwarded from Editora ARS REGIA
Graças a vocês já batemos a meta, mas a campanha continua!

Ainda dá tempo de garantir os nossos lançamentos: Fundamentos da Geopolítica, de Alexander Dugin, e Guerra Híbrida e Zona Cinzenta, de Leonid Savin.

Garantam agora mesmo: https://www.catarse.me/fundamentos_da_geopolitica_e_guerra_hibrida
"O sentido da revolução é a insatisfação com o que existe, e a afirmação de que deve existir algo mais. A revolução é a busca pela superação do presente. E isso é mais importante do que qualquer coisa que os revolucionários proponham no lugar da velha ordem. Nesse sentido, a destrutividade da revolução se torna seu poder construtivo".

- Aleksandr Dugin
Forwarded from Raphael Machado
O principal fracasso histórico dos militares brasileiros, que tiveram o país nas mãos por mais ou menos 20 anos, foi a incapacidade de oferecer uma cosmovisão alternativa em uma época de acirramento da ideomaquia (guerra entre ideias).

O período da Guerra Fria, após a morte do fascismo, não foi apenas uma época de conflito geopolítico entre EUA e URSS ou econômico entre capitalismo e marxismo. Foi também uma época de confronto entre ideias, com as ideias do liberalismo entrando em choque com as ideias do comunismo.

Aqui, aliás, estamos tratando cada uma das cosmovisões metapolíticas da modernidade como sendo compostas de ideias, e não como unidades homogêneas em si.

E como estamos falando de ideias em movimento e em choque em um campo de batalha intelectual, não se trata de vitória ou derrota geral de um lado, mas de desconstruções, sínteses, superações, aprofundamentos, derivações e evoluções das ideias.

O período no qual os militares governaram o Brasil, de fato, foi o período de formação da ideologia hegemônica do mundo contemporâneo: o pós-liberalismo, chamado também por alguns de liberalismo pós-moderno ou progressismo liberal, e que se institui como verdadeiro "pensamento único politicamente correto", como o chamam alguns autores soberanistas europeus.

Naquele período de grande atividade intelectual, os intelectuais "de esquerda" ocidentais, outrora filosoficamente comunistas, empreendiam uma virada filosófica pós-moderna, inspirados pelo pathos do liberalismo (em alguns casos, objetivamente financiados e patrocinados pelos EUA, como foi com alguns frankfurtianos e com Michel Foucault).

Obcecados pela crítica do poder e da autoridade (por causa dos espectros do fascismo e do stalinismo), e enojados pelas tendências autoritárias do proletariado e do campesinato, a esquerda intelectual da Europa Ocidental e das Américas começa um percurso que culmina em um anseio pela liberação do "desejo" contra todas as formas de "opressão" (identificadas sempre como vínculos "coletivistas").

Nesse período também se consolidavam as bases intelectuais do neoliberalismo propriamente dito - em alguns casos, inclusive, em diálogo com a "Nova Esquerda" - culminando em uma defesa fanática de um individualismo "libertário" que rejeitava toda a dimensão conservadora do liberalismo das gerações anteriores.

Não obstante, perdurava (ainda que cada vez mais ostracizada) uma crítica intelectual antiliberal por parte de alguns intelectuais neocomunistas, pós-fascistas ou comunitaristas, os quais já ofereciam as críticas necessárias e clarividentes sobre os eventos do Maio de 68 e quais seriam as suas consequências para o panorama ideológico mundial.

Em outras palavras, intelectualmente, havia muita coisa acontecendo nas universidades e laboratórios de ideias das Américas e Europa nessa época.

Mas os militares brasileiros não apenas não participaram dessa ideomaquia, como provavelmente nem entendiam que havia "alguma coisa" acontecendo no mundo. Provavelmente entendiam tudo apenas como "comunismo" e "subversão", acreditando que mandando a polícia descer o cacete e prendendo meia dúzia de estudantes se poderia resolver o problema.

Os militares, como bons reacionários, não tinham nenhuma cosmovisão a oferecer. Você ainda encontra hoje, aliás, "conservadores" que orgulhosamente dizem não ter qualquer ideologia, bem como nenhum projeto civilizacional a propor, exceto o de mandar as pessoas "rezarem" e "irem à missa" ou algo do tipo.

Nessas condições, o mundo das ideias foi abandonado para a esquerda brasileira em sua fase "transformista" que resultou nessa fusão bizarra contemporânea entre poder econômico-financeiro turbocapitalista, moralidade ultraprogressista em uma permanente dialética entre castração e permissividade, agitação permanente de minorias e cosmopolitismo atlantista.

Os militares nem viram o mundo mudar ao seu redor. E se viram não entenderam o que estava acontecendo.
Forwarded from Raphael Machado
E olha que em um dado momento os militares até contavam, de fato, com alguns bons intelectuais ao seu dispor. Mas eles estavam ali para ajudar no desenho institucional do regime de exceção. E o máximo que os militares produziram foram cartilhas de doutrinação extremamente superficiais - nada em termos de crítica filosófica.

Em alguma medida, é sim possível atribuir essa deficiência a um certo anti-intelectualismo que tende a ver nos problemas nacionais meros problemas técnicos e materiais, que não demandariam nenhuma reflexão mais profunda do que um problema de matemática. É nesse ponto em que, sim, se pode falar em uma consequência negativa de certos aspectos nefastos presentes no positivismo.

Isso eventualmente acabou irradiando em boa parte do nacionalismo brasileiro, especialmente após o fim da Era Vargas (quando existia, de fato, um profundo debate metapolítico no Brasil) - a ponto de hoje a ausência de princípios, a ausência de embasamento filosófico, o desinteresse pela guerra cultural e pela ideomaquia, tudo isso é tomado como virtude, como valor, como "pragmatismo" em um nacionalismo que se resume a construir estradinhas e cimentá-las.

Como não poderia deixar de ser, os militares seguem nesse vazio intelectual, incapazes de reproduzir qualquer coisa além de aspectos da ideologia hegemônica: "democracia liberal", "capitalismo de mercado com consciência social", "atlantismo geopolítico", etc., não como artigos de fé ideológica, mas como se fossem elementos naturais (praticamente leis cósmicas) da paisagem sociopolítica humana.

E mesmo entre aqueles que questionam o liberalismo é raro encontrar alguém que reconheça a importância da ideomaquia e se arrisque no campo da filosofia para tentar, ali, desenvolver uma nova metapolítica capaz de informar e armar o renascimento nacional do Brasil.