Embaixada da Rússia no Brasil
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Acompanhe as notícias sobre as atividades da Embaixada, bem como as curiosidades sobre a Rússia.
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🎙 Trechos da entrevista do Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Sergey Lavrov para o documentário "The UN from the 20th to the 21st Century" (25 de setembro de 2024)

💬 A URSS esteve na origem da criação da ONU. A primeira menção (nenhuma outra informação foi encontrada nos arquivos) da necessidade de criar uma organização internacional universal após a Segunda Guerra Mundial está contida em um documento acordado pelos chefes dos ministérios das relações exteriores da União Soviética, dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha no outono de 1943, em uma reunião em Moscou, no Mansão do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia. Essa é considerada a primeira menção, mesmo antes do fim da guerra, de um acordo em princípio para começar a pensar em como organizar a segurança internacional, a interação e a comunicação interestadual após a vitória.

• Continuamos a buscar a justiça e o princípio da igualdade soberana do Estado. Uma das manifestações mais claras de nossa linha e a incorporação mais importante desse princípio foi a descolonização. A URSS foi a principal autora da Declaração de 1960 sobre a Concessão de Independência aos Países e Povos Coloniais, após a adoção da qual o número de membros da ONU aumentou em 80-90 membros. Essa Declaração incorporou o princípio da autodeterminação dos povos.

O Conselho de Segurança não precisa de mais membros do “grupo ocidental” (OTAN, União Europeia e seus aliados, Japão). Atualmente, dos 15 membros do Conselho de Segurança, 6 são de países centrados no Ocidente. Os atores ocidentais não agregam nenhum “valor” ao trabalho do Conselho de Segurança. Tudo é determinado pelos Estados Unidos e pelos britânicos, que necessariamente os apóiam. O acréscimo de participantes ocidentais “adicionais” ao Conselho de Segurança (nesse caso, aqueles que estão “ansiosos para ir” - Alemanha e Japão) ampliará e aprofundará a injustiça.

🌐 Sempre apoiamos o interesse e as aspirações legítimas da Índia 🇮🇳 e do Brasil 🇧🇷 de ter um assento no Conselho de Segurança. Mas, ao mesmo tempo, as aspirações africanas também devem ser atendidas. Há posições coletivas comuns na África. Nós as respeitamos. Ficamos por aqui.

• Nossa posição prevê assentos adicionais para a Ásia, África e América Latina. Estamos prontos para que os assentos permanentes estejam entre esses assentos adicionais. Mas para que isso aconteça, precisamos chegar a um acordo comum. Não é um processo fácil.

• Desde a criação da ONU, em todas as situações, a qualquer momento e em qualquer parte do mundo em que os Estados Unidos tenham se envolvido de uma forma ou de outra, não há nenhuma em que os EUA tenham respeitado o princípio da igualdade soberana do Estado. Em todos os lugares, eles tentaram agir como um hegemon ou um “elefante na loja de porcelana”.

❗️ Quando foi necessário punir a Rússia, todos os princípios que o Ocidente nos “deu”, e que nos garantiram ser sagrados para ele, foram pisoteados. O mesmo acontece com os princípios da Carta da ONU. O Ocidente não hesita em rasgá-los e violá-los.

📖 Leia mais em inglês
🎙 Trechos do discurso do Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin em uma reunião ampliada do Presidium do Conselho de Estado da Federação da Rússia sobre Desenvolvimento de Exportação.

💬 A Rússia é conhecida por ser um ator ativo no comércio internacional. Apesar das dificuldades objetivas que as empresas russas enfrentam atualmente, estamos desenvolvendo relações comerciais com o exterior, expandindo sua geografia, fortalecendo a cooperação com parceiros previsíveis e confiáveis que, como a Rússia, entendem seus interesses nacionais e valorizam laços de comércio, produção e cooperação mutuamente benéficos.

O comércio mundial e a economia global em geral estão mudando ativamente. Falamos sobre isso com frequência, e todos sabem e entendem muito bem. Um novo sistema de relações está sendo construído, no qual os estados do chamado Sul Global, países em crescimento dinâmico, membros de associações de integração promissoras, como o #BRICS, estão assumindo a liderança.

A contribuição dos países do BRICS para a economia mundial já ultrapassa a participação do chamado G7 e continua a crescer. A tendência é de crescimento, não está mudando. Para fins de interesse, como referência, qual era a participação do G7 em 1992? 45,5% do PIB mundial. E em 2022, é de 30,5%. Era 45,5%, agora é 30. A previsão para 2028 é de 27,9%.

📈 E quanto aos países do BRICS? BRICS (excluindo os novos membros dessa organização) — em 1992, a participação no PIB mundial era de 16,7%, e em 2022, 31,4%. E a previsão para 2028 é de 33,8%. E há essa tendência, ela persiste, não vai a lugar algum. Esse é um processo objetivo, não está relacionado à conjuntura atual de conflitos mesmo, inclusive na direção que todos nós conhecemos. E o BRICS com novos membros - é claro que a situação lá é diferente. Lá, a previsão para 2028 é de 38% do PIB global.

Isso significa que os mercados reais do futuro estão sendo formados, com base em parcerias fortes e estratégicas, nos princípios de potencial econômico composto e no crescimento que se reforça mutuamente.
🇷🇺🇺🇳 O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Sergey Lavrov, que está liderando a delegação da Federação da Rússia na semana de alto nível da 79ª sessão da AGNU, chegou ontem a Nova York, onde participará de um grande número de conversas e também realizará várias reuniões bilaterais.

👉 Leia mais sobre a posição da Rússia na 79ª sessão da AGNU, inclusive sobre as questões:

Reforma do Conselho de Segurança da ONU;
O Tribunal Penal Internacional;
A direção socioeconômica;
A ONU e o G20.

#AGNU79
🎙 Discurso de Sergey Lavrov na Reunião de Ministros dos Negócios Estrangeiros do G20 às margens da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU

📍 Nova York, 25 de setembro de 2024

Principais assuntos:

💬 O surgimento de um mundo multilateral exige uma modernização da arquitetura de governança internacional se quisermos construir uma ordem mundial mais justa e democrática baseada nos princípios duradouros da Carta das Nações Unidas em sua totalidade e interconexão.

“Como um importante fórum econômico, o G20 pode dar um forte impulso a esses processos objetivos, que são ditados pela própria vida. Acreditamos que o G20 deve aderir estritamente ao seu mandato e não se aprofundar em questões de paz e segurança e outros problemas puramente universais das Nações Unidas. É importante que as atividades de nossa plataforma sejam estritamente baseadas no princípio do consenso.

Na cúpula do G20 de 2023 em Nova Délhi, nos comprometemos juntos a fortalecer a voz dos países em desenvolvimento na tomada de decisões coletivas. Essas promessas devem ser traduzidas em ações. A reforma das instituições internacionais, que devem ser vistas como bens públicos globais, deve ser adaptada aos novos e crescentes centros de desenvolvimento global. As realidades atuais mostram que o equilíbrio no “peso” dos líderes econômicos mudou significativamente.

📈 Há dois anos, cinco membros do BRICS ultrapassaram o G7 em termos do PIB real. A projeção é de que, até 2028, os “dez” membros do BRICS produzirão cerca de 37% da produção mundial, enquanto os “sete” diminuirão para 27% ou até menos.

Ao mesmo tempo, há um rápido crescimento do continente africano e de outras regiões do Sul e do Leste Global. A Rússia está se reorientando ativamente para esses mercados. Esses mercados são a região da Ásia-Pacífico, a América Latina e o Caribe, o Sul da Ásia, o Oriente Médio e o Sudeste Asiático.

Formatos multilaterais de um novo tipo estão se tornando cada vez mais importantes, como o BRICS (que será presidido pela Rússia em 2024), a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), União Econômica Eurasiática (#UEE), a ASEAN, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (#CELAC).

Os projetos para vincular os esforços de integração estão ganhando força, como a iniciativa emblemática russa da Parceria da Grande Eurásia.

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Houve um progresso tangível na área de desdolarização do sistema financeiro e econômico internacional. Em particular, a participação das moedas nacionais nos acordos da Rússia com os países da OCX e da UEE já ultrapassou 90%. Chegamos a 65% com nossos parceiros do #BRICS, e esse número está crescendo. A participação do dólar na estrutura de pagamentos dos membros do BRICS está agora abaixo de 29%.

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No entanto, alguns mecanismos globais permanecem nas mãos do Ocidente, que está abusando deles. São particularmente preocupantes as tentativas dos Estados Unidos e de seus aliados de impor uma agenda de confronto às estruturas internacionais, tornando-as agentes de restrições unilaterais, desvios de verbas, confiscos de bens soberanos, guerras comerciais e concorrência desleal, inclusive sob a bandeira da ecologia e das mudanças climáticas.

❗️ Tudo isso é uma manifestação óbvia de neocolonialismo. Nos últimos dez anos, os países do “Ocidente coletivo” impuseram mais de 21.000 restrições ilegais somente contra a Rússia. Sua aplicação extraterritorial (e essa é a abordagem mais odiosa e ilegítima dos invasores) atinge, em primeiro lugar, os países mais pobres e os grupos populacionais mais necessitados, privando-os dos recursos energéticos, alimentos e fertilizantes disponíveis.

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Outra tarefa urgente é combater o domínio e a influência de cidadãos ocidentais em cargos de chefia nas secretarias internacionais e o envolvimento excessivo de organizações não governamentais inerentemente tendenciosas no processo intergovernamental.

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☝️ Devemos ser movidos pelo desejo de alcançar um multilateralismo genuíno, que é a principal garantia de estabilidade estratégica, segurança indivisível e uma economia aberta e não discriminatória.
📃 A carta de Alexey Labetskiy, Embaixador da Rússia no Brasil, ao conselho editorial do jornal Folha de São Paulo em relação ao artigo “Na Rússia, ser artista sempre foi perigoso”

✍️ Apresentando os meus cumprimentos, venho por este meio expressar o meu comentário sobre o artigo publicado no jornal Folha de São Paulo em 20 de setembro de 2024, intitulado “Na Rússia, ser artista sempre foi perigoso”.

Antes de tudo, eu gostaria de destacar que sou um leitor dedicado da Folha há muitos anos. Ao ler este artigo controverso e obviamente pretencioso e feito nos padrões de pura propaganda quase totalitária, eu fiquei extremamente surpreso e até perplexo com as informações lá expostas e com o próprio espírito de tal crítica da cultura.

Na minha opinião, este texto não passa de ser uma tentativa pelo seu autor de questionar e criticar a verdadeira cultura russa, que tem uma rica história milenar. Esquecendo os grandes exemplos das belas artes, artes plásticas, obras musicais, produzidas nos diferentes períodos históricos do nosso país (Império Russo, União Soviética, Federação da Rússia), o autor confunde arte com manifestação política e promoção comercial de baixa qualidade, e esta subversão de noções, certamente deliberada, é, no mínimo, esquisita. Os nomes de “artistas” russos, apresentados neste artigo, sequer são conhecidos na Rússia, pois a maioria dos meus conterrâneos sabem distinguir entre arte autêntica e politicagem moralista desvalorizada pelas ideias duvidosas que são rejeitadas pela sociedade.

☝️ Neste sentido, recomendaria ao autor do artigo a se familiarizar com biografias de alguns profetas da cultura russa (Nikolay Gogol, Mikhail Lermontov, Ivan Shishkin, Fiódor Dostoevsky, Léo Tólstoi, Sergey Rakhmaninov, Dmitry Shostakóvitch, Sergey Eisenstein, Aleksandr Deineka, Vladimir Némukhin, Iosif Brodsky, Oscar Rabin e muitos mais), e chegar à conclusão de que a nossa cultura artística é formada por verdadeiros criadores, que nem sempre foram aceitos pelo Poder, e não por pessoas, que perseguem seus próprios interesses políticos.

Assim sendo, queria sublinhar que tenho profundo respeito pelo jornalismo brasileiro, que é composto por profissionais de alto escalão e espero que próximos artigos sejam mais ponderados, mas é lamentável que de vez em quando apareçam matérias com tais alegações, que mais parecem produtos da indústria propagandista quase totalitária do que do jornalismo.
🇷🇺🇺🇳 Missão Permanente da Federação da Rússia à ONU:

🎙 Declaração do Representante Permanente Vassily Nebenzia na reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a Ucrânia

💬 Apesar dos abundantes suprimentos de armas, incluindo armas de longo alcance, inteligência, direcionamento, envio de mercenários e instrutores e, na verdade, do envolvimento direto do Ocidente no conflito com o objetivo de infligir uma derrota estratégica à Rússia com a vida dos ucranianos, o exército ucraniano está agora à beira da derrota completa.

• O recrutamento de novos recrutas, que o regime de Zelensky está jogando para a morte certa em um moedor de carne sem sentido, é realizado quase que exclusivamente à força, como resultado de invasões, cujos vídeos, postados por cidadãos ucranianos indignados, enchem o segmento ucraniano da Internet. Em outras palavras, os ucranianos não querem ir para a guerra, estão se esforçando ao máximo para fugir do país e, uma vez na frente de batalha, sem o treinamento adequado, estão tentando desertar ou se render como prisioneiros de guerra.

• O chefão de regime de Kiev decidiu ir “all-in” e, depois de fazer com que todos pensassem em paz, decidiu lançar um ataque imprudente em uma região pacífica da fronteira russa. No entanto, mesmo nesse caso, as coisas não saíram conforme o planejado: ele não atingiu seus objetivos e foi forçado a desperdiçar preciosas reservas humanas e os escassos equipamentos ocidentais na região de Kursk, enquanto o colapso da frente oriental ocorria em um ritmo sem precedentes.

• A Ucrânia, sob o regime neonazista de Kiev, tornou-se uma ditadura de um homem, que está pronto não apenas para afogar o país inteiro em sangue e sacrificar todos os jovens ucranianos que não tiveram tempo de fugir do país, mas também para empurrar o mundo para o abismo da Terceira Guerra Mundial a fim de preservar seu poder e fazer o jogo cego do Ocidente.

• A nação ucraniana não está ameaçada. Não estamos lutando contra ela. Estamos lutando contra o regime criminoso que tomou o poder em Kiev e está levando seu povo ao desastre. E essa não é uma guerra “por territórios”, como afirmam nossos inimigos. Esta é uma batalha pela consciência e pelos direitos das pessoas.

***

👉 A Rússia sempre esteve preparada para viver em paz e em boa vizinhança com a Ucrânia até que ela se transformou em um vespeiro pneonazista agressivo e russofóbico que ameaçava nossa segurança e foram feitos planos para arrastá-la para o bloco militarista da OTAN. Sempre respeitamos os ucranianos, eles são um povo fraterno com o qual temos laços históricos inquebráveis. Não é coincidência que vários milhões deles tenham encontrado refúgio na Rússia.

Mas se o campo ocidental não permitir que nos livremos desse “tumor canceroso”, que é o atual regime de Kiev, de forma pacífica, se as considerações geopolíticas e econômicas de Washington e seus satélites ainda forem mais importantes do que salvar esse país, continuaremos nossa operação militar especial até que suas tarefas sejam resolvidas militarmente.

📖 Leia mais em inglês
🇷🇺 Marat Berdyev, Embaixador Itinerante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia para assuntos relacionados ao G20, APEC, Parceria da Grande Eurásia:

💬
A Reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros do #G20, com a participação dos Estados membros da ONU, realizada em Nova York em 25 de setembro, às margens da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, aprovou o documento final acordado — “Call to Action on Global Governance Reform” (Chamada para ação sobre a reforma da governança global).

Os acordos do G20+ enfatizam a importância do fortalecimento do multilateralismo, o papel central da ONU e o fortalecimento da voz do Sul/Oriente Global nos mecanismos internacionais.
🇷🇺🤝🇧🇷 Embaixada da Rússia doa livros infantis para projeto do Governo do Distrito Federal

A Doação de livros infantis reforça o projeto “Vem Brincar Comigo”, voltado à inclusão social e ao incentivo à leitura entre crianças no Distrito Federal.

📚 A Embaixada da Rússia realizou, na manhã desta quarta-feira (25 de setembro de 2024), uma doação de exemplares do livro infantil “Biblioteca da traça Teca” para o projeto “Vem Brincar Comigo”, promovido pelo Governo do Distrito Federal (GDF). O evento contou com a presença do secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, que recebeu as doações em nome do GDF.

A entrega foi feita por Andrey Prokin e contou também com a participação de Mauricio Melo Júnior, autor da obra e presidente do Instituto Cultural Casa de Autores. O livro faz parte de uma iniciativa voltada para incentivar a leitura entre crianças do Distrito Federal, fortalecendo o acesso à educação e cultura por todos.

Segundo Paco Britto, a doação representa um passo importante para o projeto, que busca promover atividades lúdicas e educativas entre os jovens. “Estamos felizes em receber esse apoio e estreitar os laços culturais com a Rússia”.

O projeto “Vem Brincar Comigo” visa a inclusão social por meio do aprendizado, estimulando o desenvolvimento infantil.
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Dia 1 📹 #AGNU79

🇷🇺🇺🇳 Em 25 de setembro, a delegação russa liderada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia, Sergey Lavrov, chegou a Nova York para participar da semana de alto nível da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU, de reuniões e consultas multilaterais.

🤝 O primeiro dia foi um sucesso, movimentado e proveitoso. No total, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia participou de 13 eventos, incluindo 12 bilaterais:

🎙 Discurso de Sergey Lavrov na Reunião de Ministros dos Negócios Estrangeiros do #G20 às margens da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU

• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da China Wang Yi
• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia Dr. Subrahmanyam Jaishankar
• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela Yvan Gil Pinto
• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba Bruno Rodriguez Parilla
• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Nicarágua Valdrack Jaentschke
• Reunião com o Primeiro-Ministro de São Vicente e Granadinas Ralph Gonsalves
• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comércio da Hungria Péter Szijjártó
• Reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Europeus da Eslováquia Juraj Blanar
• Reunião com o Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin
• Reunião com o Secretário-Geral da Liga Árabe Ahmed Aboul Gheit
• Reunião com o Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina Philippe Lazzarini
• Reunião com o Presidente em exercício da OSCE, o Vice-Primeiro Ministro e o Ministro das Relações Exteriores de Malta Ian Borg

📹 © Ministerio dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia
🌐 No dia 26 de setembro, em Nova York, às margens da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia Sergey Lavrov participou da tradicional reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros dos países do #BRICS.

Os Ministros tiveram uma profunda troca de opiniões sobre uma ampla gama de questões internacionais, incluindo a agenda da 79ª sessão da Assembleia Geral da ONU. Os Ministros discutiram a manutenção da paz e da segurança, a estabilidade econômica global e o desenvolvimento sustentável. Os Ministros reafirmaram sua disposição de aprimorar a coordenação no formato BRICS em plataformas internacionais.

No contexto dos preparativos para a cúpula do BRICS em Kazan, de 22 a 24 de outubro de 2024, os participantes discutiram questões atuais de interação no formato da associação, incluindo a criação de uma categoria de estados parceiros.

🇧🇷 A Parte Brasileira apresentou as principais linhas da sua presidência do BRICS em 2025.

#AGNU79
🎙 Discurso do Presidente da Federação da Rússia Vladimir Putin na sessão plenária do VII Fórum Internacional “Russian Energy Week” (26 de setembro de 2024)

Principais assuntos:

💬 É óbvio que o setor de energia moderno é um dos principais setores, um verdadeiro alicerce do desenvolvimento global. Quando ele funciona sem problemas, de acordo com regras claras e transparentes, quando os depósitos são desenvolvidos e os recursos são processados e os suprimentos para o mercado são ininterruptos, tudo isso cria uma base sólida para o crescimento econômico, o crescimento social e a melhoria do bem-estar dos cidadãos.

O Ocidente não quer a concorrência porque não consegue lidar com ela, muitas vezes perde em uma luta justa — e recorre à discriminação, apresentando-a sob o pretexto da suposta solidariedade euro-atlântica, da luta pelos direitos humanos e assim por diante. Há muitos pretextos.

🌐 O mundo moderno entrou em uma era de mudanças fundamentais e irreversíveis. Um modelo multipolar de desenvolvimento está tomando forma, o que lança uma nova onda de crescimento global para todo o século XXI. E esse crescimento não se concentrará na Europa ou na América do Norte.

• O principal crescimento se concentrará não na Europa e na América do Norte, que estão gradualmente perdendo suas posições na economia global, mas nos países do #BRICS e nos Estados que desejam se juntar à nossa associação e veem a perspectiva de cooperação igualitária com o devido respeito aos interesses nacionais.

• Em 1992, a participação do G7 no PIB global era de 45%, enquanto a dos BRICS era de apenas 22%. No final de 2023, a participação do G7 caiu para 30%, enquanto a dos BRICS subiu para 36%. E o ritmo está aumentando, a diferença está se ampliando.

🤝 O BRICS, que é presidido pela Rússia neste ano, vê sua tarefa na combinação de potenciais econômicos e na criação de um espaço de oportunidades para todos os interessados em uma cooperação harmoniosa e mutuamente benéfica. Enfatizo: mutuamente benéfica, ou seja, no interesse comum de nossos países e povos.

• A participação do rublo em nossas transações de comércio exterior já está se aproximando de 40%. <...> Ao mesmo tempo, dentro da estrutura de cooperação com os países do BRICS, estamos trabalhando na criação de nosso próprio circuito de pagamento e liquidação, que criará condições para o atendimento eficiente e independente de todo o comércio exterior.