🎙 Trechos da intervenção do Presidente da Rússia, Vladimir Putin, na reunião com a chefia do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia (14 de junho de 2024)

💬 Presidente Putin: Esta é a tarefa <...>: delinear uma visão de segurança igual e indivisível, cooperação mutuamente benéfica e equitativa e desenvolvimento no continente eurasiano em um futuro previsível.

O que precisa ser feito para alcançar esse objetivo e com base em quais princípios?

👉 Primeiro, é importante estabelecer um diálogo com todos os possíveis participantes desse futuro sistema de segurança. <...>

👉 Segundo, é fundamental reconhecer que a futura arquitetura de segurança deve estar aberta a todos os países da Eurásia que desejarem participar de sua criação.

A ameaça à Europa não vem da Rússia.

A principal ameaça para os europeus é sua dependência crítica e cada vez maior dos Estados Unidos <...>.

Se a Europa quiser continuar a ser um centro independente de desenvolvimento global e um pólo cultural e civilizacional em nosso planeta, ela deve definitivamente manter relações boas e amigáveis com a Rússia. O mais importante é que estamos prontos para isso. <...>

👉 Terceiro, é necessário intensificar significativamente o processo de diálogo entre as organizações multilaterais que já operam na Eurásia para promover a ideia de um sistema de segurança eurasiático <...>.

👉Quarto, acreditamos que chegou o momento de iniciar uma ampla discussão sobre um novo sistema de garantias bilaterais e multilaterais de segurança coletiva na Eurásia. Ao mesmo tempo, é necessário, a longo prazo, eliminar gradualmente a presença militar de potências externas na região eurasiática. <...>

👉 Quinto, uma parte crucial do sistema de segurança e desenvolvimento da Eurásia deve ser definitivamente as questões da economia, do bem-estar social, da integração e da cooperação mutuamente benéfica <...>.

Por meio do Ministério dos Negócios Estrangeiros, eu instruo a ajudar, tanto quanto possível, no desenvolvimento de acordos internacionais em todas essas áreas.

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#G20

🎙 Marat Berdyev, Embaixador Itinerante do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia para assuntos relacionados ao G20, à APEC e à Parceria da Grande Eurásia:

⚖️ O G20 lançou um diálogo substantivo em um novo formato profissional — Legal G20.

O processo de interação prática entre os mais altos órgãos judiciais nacionais da principal plataforma econômica global está bem encaminhado.

🇷🇺 A delegação russa na reunião de alto nível dos representantes relevantes realizada no Rio de Janeiro foi chefiada pelo juiz Andrey Bushev, do Tribunal Constitucional da Federação da Rússia.

As seguintes prioridades formaram a base da discussão sobre procedimentos judiciais eficazes:

▪️ a luta contra a fome e a pobreza;
▪️ transições energéticas equitativas, levando em conta fatores socioeconômicos;
▪️ reforma das instituições de governança global, como o FMI, o Banco Mundial e a OMC.

Foi observada a importância do contato próximo do judiciário com o setor público, promovendo o conceito de desenvolvimento sustentável e integrando a tecnologia digital aos processos de trabalho.

🤝 O evento como um todo ocorreu em uma atmosfera construtiva de troca de opiniões entre especialistas. Esse resultado foi uma consequência da posição de princípio de nossos parceiros brasileiros e da crescente solidariedade de nossos colegas de países de maioria responsável.

🎙 Comentário da representante oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia, Maria Zakharova, sobre os ataques terroristas do regime de Kiev às regiões russas.

💬 Outro dia, Burgenstock, na Suíça, sediou a tal chamada cúpula de paz da Ucrânia.

Kiev e as capitais ocidentais fizeram o possível para apresentá-la como um evento da dimensão global. No entanto, esse pensamento positivo acabou em um fiasco completo. Ao contrário das tentativas de Zelensky e de seus mestres anglo-saxões, quase metade dos 160 convidados se recusou a participar do “turismo político”. A tentativa de envolver o maior número possível de países do Sul Global fracassou. <...>

O fracasso da "reunião" suíça era bastante previsível. Isso tinha que acontecer porque o regime nazista de Kiev e seus patrões ocidentais não tinham a intenção de buscar maneiras de resolver a crise da Ucrânia por meios pacíficos desde o início. Eles não estão interessados na paz na Ucrânia, eles precisam de mais confrontos, escaladas e hostilidades ampliadas para implementar seu sonho irrealizável de infligir uma "derrota estratégica" à Rússia. De acordo com fontes informadas, Andrey Yermak, chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, discutiu com delegações estrangeiras em Burgenstock o fornecimento de armas adicionais para as Forças Armadas da Ucrânia.

Os países ocidentais e seus fantoches ucranianos estão tentando camuflar suas intenções agressivas usando a completamente falida "fórmula Zelensky". Seus autores nos Estados Unidos e na Rua Bankovaya estão tentando retratá-la como a única base para um acordo de paz. Eles estão insistentemente impondo-a à comunidade internacional, enquanto desconsideram a opinião de outras partes e seu desejo de fazer sua própria contribuição para resolver a crise. O mesmo aconteceu na Suíça.

Manipulações cínicas com cláusulas aparentemente bonitas (mas absolutamente inadequadas para a reunião de Burgenstock) da "fórmula Zelensky", incluindo segurança nuclear, para obter apoio de países asiáticos, africanos e latino-americanos, não ajudaram os organizadores da "cúpula". Esse estratagema abaixo do padrão e o charlatanismo aberto destacam mais uma vez as reais intenções do Ocidente e do regime pró-Bandera em Kiev.

A falta de consenso entre os participantes também confirma o resultado nulo do "encontro" alpino. Nem todos os delegados concordaram em apoiar o comunicado final abertamente anti-Rússia. A princípio, 12 delegações se recusaram a assiná-lo e, mais tarde, esse número chegou a 14 [agora 15], incluindo Índia, Indonésia, Jordânia, Iraque, México, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Tailândia, República da África do Sul e outros estados influentes.

❗️ Tornou-se completamente óbvio que a Maioria Global rejeita as opções de Kiev e do Ocidente para resolver a crise da Ucrânia. Ela percebe que sua essência está longe de ser pacífica e não quer ser guiada pelos Estados Unidos e seus satélites.

Estamos confiantes de que o mundo continuará a perceber mais claramente que a iniciativa de paz, expressa pelo Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, em seus comentários de 14 de junho no Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, mostra um caminho real para um acordo de paz sustentável.

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O Ocidente e Kiev devem parar com sua “lavagem de olhos” e truques que visam canalizar a discussão ao longo de linhas falsas, enganando o público internacional e adulterando e deslocando a causa e o efeito da crise da Ucrânia. Eles precisam entender que não há alternativa razoável para o plano de paz do presidente russo. Quanto mais cedo eles entenderem isso, mais rápido começará o processo real de resolução do conflito e do fim das hostilidades.

☝️ Caso contrário, as condições para o início das negociações serão muito piores para eles.

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Eventos semelhantes ao "encontro" de Burgenstock não podem criar condições favoráveis para um diálogo realmente sério para alcançar uma paz realmente abrangente, sustentável e equitativa; nem podem servir como plataforma para esse diálogo.

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